Conheçam a história da Sensei Tainá.

                                                            

                                                            Sensei Tainá

Meu nome é Tainá Corrêa Felipe, tenho 23 anos e sou solteira. Cursei engenharia química e sou técnica em açucar e álcool. Hoje estou cursando educação física. 

Sou professora de Judô faixa preta primeiro Dan.

1 – Com que idade você começou a praticar judô?

Comecei a fazer judô aos 4 anos de idade.

2 – Porque começou a praticar judô? 

Quando criança eu era muito brava e agressiva, então comecei a praticar o judô para acalmar os ânimos.

3 – Você sempre gostou desde o início ou se apaixonou pelo judô ao longo do caminho?

Com 4 anos eu não gostava muito de judô, então parei de praticar. O gosto nasceu quando completei 10 anos ue foi quando voltei a praticar. Treino após treino fui me apaixonando mais pelo judô.

4- Alguém na sua família já praticava judô?

Sim, um primo meu já praticava.

5 – No judô, fora você quem é seu atleta preferido?

Gosto muito do judô europeu, mas uma atleta que se sobressai entre as outras e é minha preferida, é a Mayra Aguiar.

6 – O que o judô te ensinou sobre a vida?

O judô me ensinou a lidar com as perdas. 

7- Há quantos anos você pratica judô?

Pratico judô a 13 anos.

8 – Você sempre desejou tornar-se Sensei?

Quando começamos o judô só pensamos em competir, mas quando começa-se adquirir experiência o fato de ser tornar sensei começa a se tornar interessante. Então após adquirir essa experiência quis me tornar sensei.

9 – Que parte da luta você gosta mais?

Gosto da parte final da luta, pois estando cansada não se usa mais a força e sim a técnica adquirida nos treinamentos.

10 – Você já se machucou? Quebrou algo? Fale um pouco sobre isso.

Sim, me machuquei várias vezes,mas não cheguei a quebrar nada. Em um treinamento cheguei a luxar o ombro após tomar um ipon seoi nague. Já cheguei a luxar o tornozelo num campeonato após jogar a minha oponente de ipon em cima do meu pé. Machuei o joelho, que atingiu o ligamento  cruzado anterior e o menisco medial. A última lesão foi na coluna, no qual ainda estou me recuperando. 

11- De quantos campeonatos já participou até hoje?

Já participei de mais de 30 campeonatos.

12 – O que você acha que falta no judô?

No judô falta apoio financeiro, pois muitos atletas bons não avançam por falta de uma renda que os sustentem neste esporte.

13 – Até quando pretende praticar? O que ainda deseja atingir?

Pretendo praticar até os últimos dias da minha vida. Um dia pegarei a faixa vermelha!

14 – Quantas vezes você treina por semana?

Tenho treinado duas vezes na semana, sem abusar muito, pois ainda estou em fase de recuperação.

15 – Fora o judô você pratica algum outro esporte?

Por conta da lesão eu dei uma parada, mas praticava crossfit porque me dava resistência e força para lutar.

16 – Os amigos que praticavam judô quando você começou ainda praticam também?

Como em toda caminhada, alguns daqueles que andam conosco tomam rumos diferentes na vida. Alguns amigos ainda treinam, outros já pararam.

17 – Você tem sempre o apoio da sua família?

Sempre tive e tenho o apoio da minha família em tudo que faço.

18 – Você já pensou em desistir do judô?

Por uma lesão ter me tirado o sonho de ser uma atleta de ponta, pensei em desistir e seguir outros caminhos. Mas minha mãe conversou comigo e me aconselhou a pelo menos pegar a faixa marrom, pois naquela época eu era faixa roxa. Após dois meses me recuperei da lesão e parei de competir, só treinava pelo prazer de treinar.

19 – Você gosta de ministrar aulas de judô? Prefere ensinar crianças ou adultos?

Gosto muito de ministrar aulas de judô. Prefiro dar essas aulas para pessoas que tenham acima de 10 anos.

20 –Quantos quimonos/judoguis você já teve?

Já tive uns 12 judoguis.

21 – Que conselho você gostaria de passar para quem está começando no judô?

Para vocês que estão iniciando essa caminhada peço que tenham paciência e tenham um objetivo no judô, seja ele qual for. Não é um caminho fácil de se trilhar, mas com determinação e motivação poderá chegar muito longe.