segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Quem disse que a paralisia cerebral impediu ele no judô?



Quero apresentar à vocês uma linda história de superação. Danilo ao nascer ficou sem oxigênio devido à pressão alta da mãe e teve paralisia cerebral que o deixou com importantes limitações, principalmente motoras. Sua mãe Arlete, faleceu e ele foi criado pelo pai que é motorista de caminhão, e posteriormente pela nova esposa do pai junto com os irmãos.



A paralisia cerebral para ele é um grande limitante em vários aspectos, o lado direito dele acabou ficando rígido e praticamente sem movimento. Um dia por volta dos oito anos de idade uma vizinha o convidou para fazer uma aula de judô e assim Danilinho como gostamos de chama-lo começou sua linda jornada no judô. É interessante que mesmo com toda sua limitação ele faz as aulas inteiras como qualquer outro aluno da academia. Hoje ele tem 16 anos e incrivelmente já chegou à faixa roxa! Nada o limita.
Este ano Danilo foi convidado a participar de um torneio representando o Brasil para atletas com limitações na Itália, em Ravenna olhem que legal! Agora  precisamos ajudar Danilinho a chegar lá para representar o Brasil! Este torneio chama-se “Days of Sport as Integration/International Judo Metting” (Dias de esportes como integração/Reunião Internacional de Judo).




Você gostaria de ajudar? Basta contatar o Sensei Horácio da Academia de Judô Pissarra que foi o responsável por fazer Danilo chegar onde chegou como judoca. Contate ele via WhattsApp/fone: 11 99535 7743.




Conheçam a História do Sensei Márcio Belarmino!


Conheçam a História do Sensei Márcio Belarmino!





Meu nome é Mácio Belarmino. Sou casado e tenho três fihos. Sou formado em Educação Física (Bacharel e Licenciatura). Sou faixa preta primeiro DAN desde os 15 anos pela FPJ e CBJ e professor responsável pela associação de Judo Belarmino, ADPM Falção Azul, Creche Biasi e CJ Leão XIII.


1 – Com que idade você começou a praticar judô?
Começei aos 8 anos.


2 – Porque começou a praticar judô? 
Porque meu pai era Sensei.


3 – Você sempre gostou desde o início ou se apaixonou pelo judô ao longo do caminho?
Não gostava não.


 4- Alguém na sua família já praticava judô?
Sim, meu pai.


5 - No judô, fora você quem é seu atleta preferido?
Tive vários ídolos. Principalmente Yamashita, Koga e Kosei Inoue e Aurélio Miguel.


6  - O que o judô te ensinou sobre a vida?
O judô me ajudou a ser mais calmo e equilibrado. A ter alto estima e principalmente ajudar ao próximo.


7- Há quantos anos você pratica judô?
32 anos.


8  - Você sempre desejou tornar-se Sensei?
Não, nunca tinha pensado nisso.


9 - Que parte da luta você gosta mais?
Luta em pé.


10 – Você já se machucou? Quebrou algo? Fale um pouco sobre isso.
Sim, rompi o tendão de aquiles treinando em excesso e errado.


11 - De quantos campeonatos já participou até hoje?
Não tenho ideia de quantos.


12 - O que você acha que falta no judô?
Acho que falta apoio, investimento. Acho que poderia ser parte da grade curricular nas escolas. Também acho que falta professores de bom caráter e honestos.

13 – Até quando pretende praticar? O que ainda deseja atingir?
Até o fim da minha vida. Até hoje o judô me deu tudo.


14 – Quantas vezes você treina por semana?
Hoje em dia não treino mais, não tenho vontade.


15 – Fora o judô você pratica algum outro esporte?
Vários. Futebol, vôlei e corrida.



16 – Os amigos que praticavam judô quando você começou ainda praticam também?
Alguns.

17 - Você tem sempre o apoio da sua família?
Sim, sempre tive.


18  - Você já pensou em desistir do judô?
Sim, já pensei em parar o judô no ano de 1995 quando eu era o titular da seleção Brasileira Sub21 e fui vice campeão Panamericano e em 1996 perdi a seletiva para o mundial e também perdi a vaga para treinar com a seleção Olímpica nas Olimpíadas de Atlânta.


19  - Você gosta de ministrar aulas de judô? Prefere ensinar crianças ou adultos?
Hoje em dia prefiro ministrar aulas para adultos alto rendimento. Mas também amo dar aulas para crianças.

20 –Quantos quimonos/judoguis você já teve?
Não tenho ideia, vários.


21 – Que conselho você gostaria de passar para quem está começando no judô?
Pratique o judô e não irá se arrepender.


quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Conheçam a história da Sensei Lívia!

Sensei Lívia








Meu nome é Lívia Higuti. Tenho 33 anos, sou casada e tenho um filho. Sou estudante de pedagogia e professora  técnica de judô formada pela federação Paulista de Judô. Sou faixa preta primeiro dan.

1 – Com que idade você começou a praticar judô?
Eu tive meu primeiro contato aos três anos no clube de regatas Tietê, mas meus treinamentos começaram aos seis anos no interior.

2 – Porque começou a praticar judô? 
Eu me encantei pelo judô de cara, mas o fato de poder lutar e "bater" nos meninos era o máximo....rs

3 – Você sempre gostou desde o início ou se apaixonou pelo judô ao longo do caminho?
 No meu antigo colégio as meninas faziam ballet e não podiam fazer judô. Eu passei um ano somente assistindo as aulas, até que o sensei autorizou. Depois de um ano assistindo e treinando no colchão de casa já sabia os nomes dos golpes e as quedas na primeira aula. Acredito que foi amor a primeira vista !

4- Alguém na sua família já praticava judô?
Não que eu tenha conhecimento.

5 - No judô, fora você quem é seu atleta preferido?
Meu atleta favorito é meu marido por quem tenho uma enorme admiração e amor.

6  - O que o judô te ensinou sobre a vida?
O judô me ensinou muito....perseverança, obstinação, solidariedade, humildade e muitaaaaaaaaaaaa disciplina.

7- Há quantos anos você pratica judô?
Desde os seis anos, com uma pausa na adolescência quando comecei a trabalhar junto com os estudos.

8  - Você sempre desejou tornar-se Sensei?
Eu sempre gostei muito de ensinar, mas tudo aconteceu naturalmente.

9 - Que parte da luta você gosta mais?
Tudo me agrada, acredito que o conjunto.

10 – Você já se machucou? Quebrou algo? Fale um pouco sobre isso.
Eu me machuquei poucas vezes, algumas contusões musculares e um tornozelo quebrado fazendo kata.

11 - De quantos campeonatos já participou até hoje?
Foram poucos campeonatos, minha cidade era bem pequena e não tinha condições financeiras de viajar para competir.

12 - O que você acha que falta no judô?
O que me incomoda é a forma como muitas vezes o judô é aplicado, esquecem que não é somente uma luta , mas uma filosofia de vida. As tradições não podem ser deixadas de lado nunca.

13 – Até quando pretende praticar? O que ainda deseja atingir?
Eu pretendo praticar até quando DEUS permitir e desejo poder ensinar muitas gerações com amor e dedicação.

14 – Quantas vezes você treina por semana?
Treinar ?!!!... pouco, pois dar aula o dia todo me consome infelizmente.

15 – Fora o judô você pratica algum outro esporte? Porque?
Sumô e esporadicamente jiu jitsu. Gosto de praticar outros esportes onde simplesmente sou aluna, assim consigo aliviar o estresse.

16 – Os amigos que praticavam judô quando você começou ainda praticam também?
A maioria já parou e alguns permaneceram.

17 - Você tem sempre o apoio da sua família?
Sempre tive o apoio da minha família.

18  - Você já pensou em desistir do judô?
Nunca pensei em desistir do judô, mas de dar aulas sim.

19  - Você gosta de ministrar aulas de judô? Prefere ensinar crianças ou adultos?
Amo dar aula e gosto infinitamente de ensinar as crianças.

20 –Quantos quimonos/judoguis você já teve?
Muitos judoguis ...

21 – Que conselho você gostaria de passar para quem está começando no judô?
O judô é um esporte transformador, exige disciplina do corpo e da mente. O começo é árduo, o que difere o judô de tantos outros esporte, ele é capaz de condicionar a mente. Meu conselho é perseverar e nunca desistir nos primeiros tropeços. As dores nos acompanham e nos acendem uma chama e um sentimento profundo de estar "VIVO".